A instabilidade patelar significa uma rótula instável. Ocorre quando a patela (rótula) se move para fora do sulco na extremidade do fêmur que a mantém no lugar. Quando você dobra e endireita o joelho, a rótula se move para cima e para baixo em um entalhe em forma de “V” chamado sulco troclear. Com a instabilidade da patela, a rótula não acompanha o sulco como deveria.
A instabilidade pode levar a uma rótula deslocada. Você pode ter:
- Luxação completa: Os ligamentos que mantêm a rótula no lugar deslizam para fora do joelho, levando a rótula com eles. Os ligamentos podem rasgar ou esticar. A rótula está totalmente fora do lugar.
- Luxação parcial (subluxação): A rótula desliza parcialmente para fora do sulco.
Você usa os joelhos constantemente ao longo do dia. Isso os torna mais propensos a problemas como instabilidade da patela. A rótula faz parte do sistema esquelético e os tecidos conjuntivos (músculos, tendões e ligamentos) na frente do fêmur, passam sobre a rótula e se conectam à tíbia. Esses músculos puxam a rótula para cima através do sulco troclear quando você endireita a perna e para baixo quando a dobra. Quando a rótula está instável, ela se move para fora desse sulco. As causas da instabilidade patelar incluem:
- Sulco troclear raso ou irregular.
- Ligamentos frouxos ou articulações extremamente flexíveis.
- Golpe forte na rótula durante uma queda, lesão esportiva ou outro acidente.
Qualquer pessoa pode desenvolver instabilidade patelar. Mulheres tendem a ter ligamentos mais frouxos que as tornam mais propensas à instabilidade patelar. Você pode ter um risco maior se praticar esportes de alto impacto, como futebol ou atividades que exijam muita rotação rápida, como basquete, por exemplo. Certas condições de saúde também podem causar tecido conjuntivo frouxo que contribui para a instabilidade patelar.
Dr. Leandro Emmel Becker é ortopedista e traumatologista.
CRM 29009 – RQE 20169 – TEOT 11143